golpe com pix

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A transferência bancária realizada por pix já completou um ano, as transações instantâneas realmente transformaram o cenário financeiro do Brasil. Mas, como tudo, essa mudança não trouxe apenas pontos positivos. O sistema possui algumas brechas, o que facilita a aplicação de golpes para criminosos. Problemas de golpes com pix têm sido tão comuns que o Banco Central do Brasil adotou limites no valor de transações feitas entre 20h e 6h e nos fins de semana.

Todos sofrem com o golpe com pix, tanto pessoas físicas quantos os varejistas têm sido afetados com fraudadores e a plataforma.

Para os varejistas, o maior problema é o falso comprovante do Pix. Nesse golpe, os criminosos enviam um comprovante de transferência para os vendedores. Quando estes percebem que o valor da transferência não caiu na conta, avisam o suposto cliente que alega lentidão do sistema e em breve a transação será concluída ou simplesmente fogem.

Além disso, outro golpe com pix vem ganhando popularidade – acontece quando o criminoso efetua uma compra e alega estar com pressa, precisando ir  embora, convencendo o vendedor a não verificar o pagamento via pix enquanto ele ainda está na loja. E então, quando vão consultar a conta, ao invés do valor total é feita uma transferência de centavos.

 

Como se proteger

Se você é um profissional do varejo, algumas medidas podem ser tomadas contra essas fraudes, como se atentar a detalhes como se a conta bancária está no nome do cliente, pedir um documento de identificação. Muitos golpes são realizados através da conta de terceiros, dificultando o rastreamento.

Outra instrução é abrir uma conta exclusiva para o Pix, assim, os funcionários podem acessar e checar se os pagamentos estão caindo corretamente.

As dicas a seguir são do Banco Central e de especialistas e podem ser eficientes para pessoa física também:

– Faça transações apenas no aplicativo ou site oficial do seu banco;

– Não clique em links ou baixe arquivos de e-mails suspeitos, além disso, confira se o e-mail possui um domínio confiável;

– Não realize transações financeiras quando estiver conectado em redes públicas como shoppings e parques;

– Não divulgue sua chave Pix que esteja atrelada ao seu CPF para empresas e pessoas que você não confia, informe uma chave aleatória;

– E, principalmente, ative a autenticação de duas etapas em todos os lugares em que for possível.

Se o golpe for aplicado pelo smartphone, notifique imediatamente o banco para que providências sejam tomadas, como, por exemplo, o bloqueio do aplicativo da instituição financeira e da sua senha de acesso.

Caso tenha o celular roubado ou furtado, é necessário avisar a operadora de telefonia para bloquear a linha telefônica. Além disso, é importante registrar o boletim de ocorrência. Quanto mais pessoas fizerem isso, mais o crime será “conhecido” e maiores serão as chances de a polícia identificar e efetuar a prisão de quadrilhas que aplicam golpes com pix.

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