Índice

A formalização como Microempreendedor Individual (MEI) é uma opção atrativa para muitos profissionais que buscam simplicidade e benefícios fiscais. No entanto, para advogados, a dúvida persiste: é permitido ser MEI? A CPA Prime Contabilidade, especializada em soluções para profissionais da advocacia, esclarece que a legislação brasileira impõe restrições específicas para essa categoria. Assim, este artigo detalha as regras, alternativas e passos para advogados que desejam se formalizar, com exemplos práticos e respostas às principais dúvidas.

Por exemplo, o MEI oferece vantagens como tributação reduzida e acesso a benefícios previdenciários, mas nem todas as profissões podem aderir. Dessa forma, entender a legislação é crucial para evitar problemas fiscais e tomar decisões estratégicas.

O que é o MEI?

Definição e características

O Microempreendedor Individual (MEI) é um regime simplificado voltado para pequenos empreendedores com faturamento anual de até R$ 81 mil (em 2025). Ele unifica impostos em uma guia única, o DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional), com valores fixos mensais. Além disso, o MEI oferece benefícios como aposentadoria, auxílio-doença e facilidade na emissão de notas fiscais.

No entanto, o MEI é restrito a atividades listadas no Anexo XI da Resolução CGSN nº 140/2018. Por exemplo, profissões regulamentadas, como advocacia, medicina e contabilidade, enfrentam barreiras para se enquadrar nesse regime.

Quer ajuda para abrir uma empresa ou ter um CNPJ?

CPA Prime Contabilidade Especialistas em Pet Shops, associações, indústrias, área da saúde e muito mais. Abrimos seu CNPJ e cuidamos de toda a sua contabilidade. Deixe seus dados e fale com um especialista!

Requisitos para ser MEI

Para se tornar MEI, o profissional deve:

  • Faturar até R$ 81 mil por ano.

  • Não ser sócio ou titular de outra empresa.

  • Exercer uma atividade permitida pela legislação.

  • Ter, no máximo, um funcionário contratado.

A CPA Prime Contabilidade destaca que essas condições são rígidas, especialmente para advogados, devido à natureza regulamentada da profissão.

Advogados podem ser MEI?

Restrições legais

De acordo com a legislação brasileira, especificamente a Lei Complementar nº 123/2006 e a Resolução CGSN nº 140/2018, advogados não podem se formalizar como MEI. A advocacia é uma atividade intelectual regulamentada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), e profissões com conselho de classe próprio não estão incluídas na lista de atividades permitidas para o MEI. Assim, a atividade de advocacia (CNAE 6911-7/01) não é elegível.

Por outro lado, a Lei nº 8.906/1994 (Estatuto da OAB) reforça que advogados devem seguir normas específicas para exercício profissional, o que inclui a tributação como pessoa jurídica ou autônomo. Consequentemente, o MEI não é uma opção viável.

Veja mais sobre: Dependentes no IR: quem pode ser incluído e como declarar

Por que a advocacia é excluída?

A exclusão da advocacia do MEI ocorre porque:

  • Regulamentação profissional: A OAB estabelece regras específicas para a atuação de advogados, incompatíveis com o regime MEI.

  • Natureza intelectual: A legislação do MEI prioriza atividades comerciais, artesanais ou de prestação de serviços simples, não englobando profissões intelectuais.

  • Controle fiscal: Profissões regulamentadas exigem maior controle fiscal, o que contraria a simplicidade do MEI.

A CPA Prime Contabilidade recomenda que advogados busquem alternativas como o Simples Nacional ou o Lucro Presumido para formalização.

Não Deixe Sua Empresa Sem Contabilidade

Alternativas ao MEI para advogados

Simples Nacional

O Simples Nacional é a principal alternativa para advogados. Ele permite a tributação simplificada para sociedades de advocacia ou advogados autônomos com CNPJ, com alíquotas progressivas baseadas no faturamento (de 4,5% a 19%). Por exemplo, um advogado que fatura R$ 120 mil por ano pode pagar cerca de 6% de impostos no Simples Nacional, segundo cálculos da CPA Prime Contabilidade.

Lucro Presumido

Para advogados com faturamento mais alto ou custos operacionais elevados, o Lucro Presumido pode ser vantajoso. Nesse regime, a tributação é calculada com base em uma margem de lucro presumida (32% para serviços advocatícios), com alíquotas que variam de 13,33% a 16,33%. Assim, escritórios com despesas dedutíveis podem reduzir a carga tributária.

Autônomo sem CNPJ

Advogados que preferem não abrir um CNPJ podem atuar como autônomos, pagando impostos como pessoa física (IRPF) e ISS municipal. No entanto, essa opção geralmente resulta em maior carga tributária, especialmente para faturamentos acima de R$ 50 mil anuais. A CPA Prime Contabilidade sugere comparar os regimes para otimizar os custos.

Benefícios da formalização para advogados

Redução de impostos

A formalização em regimes como o Simples Nacional pode reduzir significativamente a carga tributária em comparação com a atuação como autônomo. Por exemplo, um advogado autônomo com faturamento de R$ 100 mil por ano pode pagar até 27,5% de IRPF, enquanto no Simples Nacional a alíquota efetiva seria de cerca de 6%.

Acesso a benefícios previdenciários

Advogados formalizados têm direito a benefícios como aposentadoria, auxílio-doença e salário-maternidade, desde que contribuam para o INSS. Além disso, a formalização facilita a emissão de notas fiscais, essencial para atender clientes corporativos.

Credibilidade profissional

Ter um CNPJ aumenta a credibilidade no mercado. Por exemplo, escritórios formalizados podem participar de licitações públicas e atrair clientes que exigem documentação fiscal. A CPA Prime Contabilidade auxilia na abertura de CNPJ e no planejamento tributário para maximizar esses benefícios.

Veja mais sobre: Como declarar investimentos no Imposto de Renda 2025?

Desafios de não se formalizar

Maior carga tributária

Advogados que atuam como autônomos sem CNPJ enfrentam alíquotas progressivas do IRPF, que podem chegar a 27,5%. Além disso, o ISS municipal, que varia de 2% a 5%, é cobrado separadamente, aumentando os custos.

Limitações profissionais

Sem formalização, advogados não podem emitir notas fiscais como pessoa jurídica, o que pode restringir a captação de clientes corporativos. Consequentemente, a informalidade pode limitar o crescimento do negócio.

Riscos fiscais

A falta de regularização pode levar a multas e questionamentos da Receita Federal. Por exemplo, advogados que não declaram corretamente seus rendimentos podem ser autuados. A CPA Prime Contabilidade recomenda a formalização para evitar esses problemas.

Passos para advogados se formalizarem

1. Consulte a OAB

Antes de escolher um regime tributário, verifique as exigências da OAB local. Por exemplo, sociedades de advocacia devem ser registradas na OAB, conforme a Lei nº 8.906/1994.

2. Escolha o regime tributário

Com o apoio da CPA Prime Contabilidade, analise o faturamento e os custos para decidir entre Simples Nacional, Lucro Presumido ou outra opção. Simuladores tributários podem ajudar a estimar a economia.

3. Abra um CNPJ

A abertura de um CNPJ é feita pela Receita Federal, com apoio de uma contabilidade especializada. A CPA Prime Contabilidade auxilia na escolha do tipo societário (ex.: sociedade unipessoal) e na obtenção do registro.

4. Mantenha a contabilidade organizada

Após a formalização, é essencial manter registros contábeis em dia para evitar multas. A CPA Prime Contabilidade oferece serviços de gestão financeira e conformidade fiscal.

Exemplos práticos: Formalização na advocacia

Caso 1: Advogado autônomo

Maria, advogada autônoma, fatura R$ 80 mil por ano. Como pessoa física, ela paga cerca de R$ 18 mil em impostos (IRPF e ISS). Com o apoio da CPA Prime Contabilidade, Maria abriu um CNPJ no Simples Nacional, reduzindo a tributação para R$ 4.800 anuais, uma economia de R$ 13.200.

Caso 2: Sociedade de advocacia

O escritório Lima & Associados fatura R$ 500 mil por ano. No Lucro Presumido, paga R$ 80 mil em impostos. Após análise da CPA Prime Contabilidade, o escritório migrou para o Simples Nacional, reduzindo a tributação para R$ 67.500, economizando R$ 12.500 anuais.

Dúvidas frequentes sobre MEI e advocacia

1. Por que advogados não podem ser MEI?

A advocacia é uma profissão regulamentada pela OAB, e a legislação do MEI (Lei Complementar nº 123/2006) exclui atividades intelectuais com conselho de classe.

2. Qual o melhor regime tributário para advogados?

Depende do faturamento e da estrutura do negócio. O Simples Nacional é ideal para faturamentos moderados, enquanto o Lucro Presumido suits escritórios com altos custos. A CPA Prime Contabilidade pode ajudar na escolha.

3. Posso atuar como autônomo sem CNPJ?

Sim, mas a tributação como pessoa física é mais alta, e você não poderá emitir notas fiscais como pessoa jurídica. A formalização é mais vantajosa.

4. Quanto custa uma contabilidade para advogados?

Os valores variam, mas a CPA Prime Contabilidade oferece planos a partir de R$ 200 mensais, dependendo do porte do negócio.

5. Como abrir um CNPJ como advogado?

Entre em contato com a CPA Prime Contabilidade para orientações sobre documentos, registro na OAB e escolha do regime tributário.

6. Advogados podem formar sociedades unipessoais?

Sim, desde 2016, a Lei nº 13.247 permite sociedades unipessoais de advocacia, que podem optar pelo Simples Nacional.

Impacto da formalização na advocacia

Impacto econômico

A formalização reduz a carga tributária e aumenta a margem de lucro. Por exemplo, a economia gerada pode ser reinvestida em tecnologia, marketing ou expansão do escritório, fortalecendo a competitividade.

Impacto profissional

Advogados formalizados têm maior credibilidade e acesso a oportunidades de negócio, como contratos com empresas ou licitações públicas. Além disso, a conformidade fiscal evita riscos legais.

Dicas práticas para advogados

  • Consulte um contador especializado: A CPA Prime Contabilidade pode orientar sobre o melhor regime tributário e a formalização.

  • Planeje o faturamento: Monitore a receita para evitar surpresas fiscais e otimizar a tributação.

  • Use ferramentas de gestão: Softwares financeiros, recomendados pela CPA Prime Contabilidade, ajudam a organizar as finanças.

  • Acompanhe a legislação: Mudanças nas regras do Simples Nacional ou da OAB podem impactar sua tributação.

Conclusão: Formalizar é o melhor caminho?

Embora advogados não possam ser MEI, alternativas como o Simples Nacional e o Lucro Presumido oferecem benefícios significativos, como redução de impostos e maior credibilidade. A decisão deve ser baseada em uma análise detalhada do faturamento e dos objetivos profissionais, com o suporte de uma contabilidade especializada. A CPA Prime Contabilidade está pronta para ajudar advogados a se formalizarem e otimizarem sua gestão financeira.

Portanto, se você é advogado e busca a melhor forma de regularizar sua atividade, entre em contato com a CPA Prime Contabilidade para uma consultoria personalizada. Saiba mais sobre formalização na advocacia em nosso artigo Formalização para Advogados. Comece agora e garanta conformidade e economia!

Compartilhe

Facebook
LinkedIn
WhatsApp
Telegram

Categorias

Orçamento em 3 passos

Preencha o formulário e fale com um especialista

Últimos Posts: